Golfinhos Rotadores

São animais encantadores e sociais, possuem comunicação própria entre eles, pertencem à espécie Stanella longirostris da Família Delphinidae, Sub-Ordem Odontocetos (que significa com dentes) e são da Ordem Cetácea. São golfinhos Oceânicos e Tropicais, vivem em grupos de três a mais de dois mil indivíduos, eles são a terceira espécie mais abundante no Mundo. É popularmente conhecido como golfinho – rotador “spinner dolphin”, tem esse nome devido ao seu comportamento que consiste em saltar da água e realizar até sete rotações em torno do próprio eixo. O rotador é um dos golfinhos mais coloridos, seu corpo está dividido em três cores: cinza escuro no dorso (parte de trás), cinza claro nos flancos (lateral) e branco no ventre (barriga), podem atingir 2 metros de comprimento e pesar 75 kg, nadam a uma velocidade impressionante que pode chegar até 70 km/h. Assim como nós, os golfinhos têm respiração pulmonar, precisam ir à superfície periodicamente para respirar. Ao invés de nariz, eles possuem um “orifício respiratório” (espiráculo), como um pequeno buraco, localizado em cima da cabeça, que se abre quando o golfinho chega à superfície, e se fecha quando ele volta a mergulhar. Você sabia que Os rotadores também possuem olhos muito parecidos com os do homem, conseguem distinguir cores, enxergar dentro e fora da água e identificar outros membros do grupo, embarcações ou mesmo obstáculos na água, contam também com o apoio do sonar para se localizarem. Para se comunicarem, os golfinhos utilizam sons como assobios altos e saltos (linguagem corporal), que variam de acordo com o comportamento do grupo e do animal.

São de águas quentes tropicais, encontram-se nos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Você pode vê-los na Bahia dos Golfinhos no Parque Nacional de Fernando de Noronha, nesse local podem ser vistos altas concentrações de golfinhos oceânicos em grupos de 3 a 2046 golfinhos – rotadores (em média 350 golfinhos - rotadores). Eles entram na Bahia dos Golfinhos para descansar, reproduzir, alimentar os filhotes ou buscam proteção contra ataques de tubarões. Um fato curioso sobre eles é que também ficam de guarda, ao encontram um ou mais tubarões de grande porte, subgrupos de quatro a seis rotadores machos tentam expulsar o tubarão, “nadando” em direção a ele, emitindo sons e curvando o corpo. Dependendo do tamanho e da agressividade do tubarão e do estado de alerta e coesão dos golfinhos, o tubarão desiste do ataque ou os golfinhos saem da área “nadando” em alta velocidade, saltando para fora da água.

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