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Acidentes com criaturas marinhas

  • Ozzy
  • May 11, 2015
  • 3 min read

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Considerando a quantidade e a variedade de espécies marinhas nos oceanos que podem ferir ou causar alguma lesão em uma pessoa, é extremamente raro que isso aconteça.

O conhecimento é a melhor arma para prevenção desses acidentes, por tanto, informe-se sobre os possíveis animais onde você pretende mergulhar e qual a melhor solução caso venha a sofrer algum acidente.

A forma mais comum de prevenção a esses acidentes é muito simples. Não toque!

Mas eventualmente alguns contatos acabam acontecendo e trazendo desconforto para o desafortunado que tenha passado pela experiência. Contudo isso não caracteriza a espécie marinha causadora do acidente como uma espécie "Má". Esses seres tem como propósito único a sobrevivência, e parte de sua estratégia para sobreviver é desenvolver mecanismos para tal. O importante para quem tem esse contato é saber como proceder após o acidente para reduzir os danos e se recuperar do incidente o mais breve possível.

Os contatos mais comuns são:

ÁGUAS Vivas

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Muito provávelmente você já viu uma dessas em alguma praia onde foram parar na areia ou nadando elegantemente ao seu lado ,As águas vivas causam os acidentes mais comuns para aqueles que estão na água e podem eventualmente serem tocados por seus tentáculos recobertos de espinhos que introduzem na pele uma toxina urticante que provoca uma sensação de ardor parecida com uma queimadura.

Muitos tratamentos alternativos ditam a aplicação de vários produtos, inclusive urina, porém se trata apenas de mitos

Ao ser atingido por uma água viva o mais correto é lavar a área atingida com ádua salgada, nunca água doce que pode estimular ainda mais os ferrões e aumentar o envenenamento da área. e fazer o uso de um aparelho de barbear para remover o máximo de ferrões que podem ainda estar em contato com a pele, tomar bastante água também ajuda a reduzir os desconfortos causados pela dor. Alguns cremes hidratantes aliviam a sensação de ardor e ajudam a cicatrização. Em raríssimos casos esse contato costuma ser fatal. Somente na Austrália se registram casos fatais pelo contato com a famigerada Irucandi, água viva de menos de 4 centímetros que flutua quase invisivelmente pela água.

Mas lembrando que da totalidade de espécies poucas são as que realmente causam esses acidentes e apresentam algum perigo para o mergulhador.

A melhor forma de prevenção é olhar o que está fazendo com atenção para não tocar em alguma delas desavisadamente.

Peixes-pedra, Peixes-escorpião e peixes-leão.

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Todas as três espécies são altamente venenosas, causando muita dor a quem desafortunadamente toca em seus espinhos adaptados em suas nadadeiras dorsais e peitorais.

O seu veneno é comparado com o de algumas cobras e é injetado na vítima através por contato passivo, ou seja, a vítima toca o peixe e não ao contrário.

Devido a sua camuflagem, banhistas recorrentemente pisam nesses peixes nos recifes entre as pedras.

Ao sofrer uma lesão por qualquer um dos peixes é aconselhável sair da água imediatamente, no caso de uma lesão causada pelo peixe pedra, é imperativo cuidados médicos. As vítimas requerem um tratamento médico anti veneno e tratamento sintomático para a redução da dor. e tratamento local com a remoção de eventuais espinhos que podem ter quebrado na pele e o uso de água morna o que reduz a vida do veneno sob a pele aliviando um pouco a dor.

Eventualmente alguns casos podem evoluir para choque anafilático, e se torna imperativo o atendimento médico de urgência.

Por tanto evite o contato com esses animais e preste muita atenção onde põe a mão quando estiver mergulhando.

vermes de fogo

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No caso desses animais os acidentes são mais raros, justamente pelo habitat desses animais, mas alguns mergulhadores entram em contato com esses animais por mera desinformação e atraídos pela sua beleza tentam tocá-los e percebem que foi uma péssima decisão.

Dotados de milhões de cerdas urticantes, o verme de fogo ou poliqueta de fogo contém um veneno que também provoca ardor extremo e provoca dores muito fortes.

Ao sofrer um acidente por esse tipo de animal, o mergulhador deve imediatamente encerrar o mergulho e sair da água para tratar o ferimento.

O tratamento consiste em remover todas as cerdas em contato com a pele usando gentilmente uma pinça e com a área limpa lavar com água salgada e e aplicar um creme hidratante para reduzir a sensação de ardor,.

A poliqueta de fogo não registra nenhum acidente fatal, porém a susceptibilidade ao veneno pode provocar choque e é extremamente importante o atendimento médico nesses casos.

Mas melhor mesmo é manter-se longe desses animais.


 
 
 

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